“...o olho
vê o que nunca viu...” Gilberto Jardineiro
A
noite é serena, a temperatura ambiente é amena e agradável, com ela vem o
silêncio e o mundo dos sentidos se alterna, o som e as sombras ganham
expressão. As estrelas aparecem e iluminam o céu de verão.
PLEIADES, M45, Sete Irmãs
– Aglomerado estelar, estrelas azuis jovens e quentes, idade 100 milhões anos,
dispersão prevista 250 milhões anos, distante 425 anos-luz, dimensão 15
anos-luz, constelação Touro, declinação +24°.10’
Telescópio refrator apo 70mm f/8
+ Canon D500+DSF banda larga – expo 40min30seg (9x271s) iso1600 30Jan19
O braço
externo da Via Láctea se estende de norte a sul no alto do céu expondo joias
celestes incrustradas em veludo negro, safiras, rubis, diamantes. Grupos de
estrelas que nasceram juntas, estão aglomeradas e com a passagem do tempo irão
se dispersar no meio galáctico, tal como o Sol, tal como os átomos de nossos
corpos.
HYADES O aglomerado estelar mais próximo a 151
anos-luz, magnitude 0.5, idade 625 milhões anos, dimensão 8.8 anos-luz,
constelação Touro, declinação +15°.52’
Telescópio refrator apo 70mm f/8
+ Canon D500+DSF banda larga – expo 45min (9x300s) iso1600 02Fe19
Se na
luz do dia o alcance da vista se limita ao mastro que surge no horizonte e
denuncia a presença do navio, na escuridão da noite o alcance da vista se amplia
e prenuncia a imensidão sideral.
M41 (NGC 2287)
Aglomerado estelar, idade 190 milhões de anos, distante 2.260 anos-luz,
dimensão 26 anos-luz, magnitude 4.5, constelação Cão Maior, declinação -20°.45’
Telescópio refrator apo 70mm f/8 + Canon D500+DSF banda larga – expo
45min (9x300s) iso3200 31Jan19
Perto,
ao alcance da vista, as estrelas brilham a centenas e milhares de anos-luz. A
lente ótica e o sensor eletrônico coletam e empilham os fótons, a imagem revela
objetos distantes, o passado chega ao presente.
IC 2391 OMICRON VELORUM
Aglomerado estelar distante 500 anos-luz, idade 13,7 milhões de anos, 30
estrelas, magnitude 2.5, constelação Vela, declinação -53°.08’
Telescópio refrator apo 70mm f/8
+ Canon D500+DSF banda larga – expo 33min (6x330s) iso1600 30Jan19
E de
noite, com o céu escuro, aparecem as luzes das estrelas, da Lua e planetas e de
tudo que brilha a olho nu. E quando um instrumento ótico amplia o que o olho
não via, então o olho vê o que nunca viu e a imagem se torna reveladora de uma
nova realidade, um novo conhecimento e adiante está o passo que leva ao
significado, ao conteúdo, ao propósito, ao sentido da existência.
IC2602 PLEIADES DO SUL
Aglomerado estelar distante 527 anos-luz, idade 13.7 milhões de anos, 74
estrelas, magnitude 1.9, constelação Carina, declinação -64°.24’
Telescópio refletor 200mm f/4+
Canon D650+ClipIn banda larga – expo 51min (6x270s) iso800 01Fev19
A noite é serena e eterna, a temperatura ambiente é
amena e agradável, com ela o silêncio e o mundo fazem sentido, o som e as
sombras ganham expressão. As estrelas aparecem e na calma da noite, tudo se
encaixa, tudo parece estar no seu devido lugar.
O braço
externo da Via Láctea se estende de norte a sul no alto do céu expondo joias
celestes incrustradas em veludo negro, safiras, rubis, diamantes. Grupos de
estrelas que nasceram juntas, estão aglomeradas e com a passagem do tempo irão
se dispersar no meio galáctico, tal como o Sol, tal como os átomos de nossos
corpos.
Se na
luz do dia o alcance da vista se limita ao mastro que surge no horizonte e
denuncia a presença do navio, na escuridão da noite o alcance da vista se amplia
e prenuncia a imensidão sideral.
Perto,
ao alcance da vista, as estrelas brilham a centenas e milhares de anos-luz. A
lente ótica e o sensor eletrônico coletam e empilham os fótons, a imagem revela
objetos distantes, o passado chega ao presente.
E de
noite, com o céu escuro, aparecem as luzes das estrelas, da Lua e planetas e de
tudo que brilha a olho nu. E quando um instrumento ótico amplia o que o olho
não via, então o olho vê o que nunca viu e a imagem se torna reveladora de uma
nova realidade, um novo conhecimento e adiante está o passo que leva ao
significado, ao conteúdo, ao propósito, ao sentido da existência.